Conj. ACM - R. Cap. Aloísio Silva - Barreiras, Salvador - BA, 40301-110
Fonte da imagem: Googlehttps://www.google.com.br/maps/vt/data=NqVE8M5RUkS21AYvaUIEMm2eV2vpsCO8pu4K5P6fewAkZxXkCHqcUNI8OZLk3I9WmQoZ3qp1t3i57BAf3VXW5gnhFMI9j8zjTfG0Vi3mgiq1gpRP1N9UdCN0Y3Q9wd_LoaQhvvacYloeaf59YlteHf7oDw9eMYvBNc1HcAdVwAgw6QFWaiCSfoNOZCLDGpOqMEgh4n24KgPz_v663E8cgTR0K6nac_Dkf-rseaHgBw. Acesso em: 30/06/2018.
O Conjunto Antonio Carlos Magalhães, popularmente conhecido como Conjunto A.C.M ou “Conjunto dos Bombeiros”, foi inaugurado no dia quatro de setembro de 1974, em pleno auge da Ditadura Militar no Brasil (1964-1985). A inauguração do Conjunto A.C.M ocorreu na gestão do então prefeito de Salvador, Clériston Andrade, que governou entre os anos de 1970 – 1975, apoiado pelo então governador da Bahia, Antonio Carlos Magalhães o qual esteve a frente do governo do estado entre 1971 - 1975.
A respeito da sua localização geográfica, o Conjunto A.C.M está situado a cerca de 5 km do centro urbano da cidade de Salvador e encontra-se na denominada Estrada das Barreiras. A Estrada das Barreiras está localizada no “miolo” de Salvador e sua expansão deu-se a partir da década de setenta do século passado, período no qual as chácaras, até então presentes em larga escala na localidade em questão, foram, aos poucos, cedendo espaço para a construção de conjuntos habitacionais os quais hoje, são umas das características mais marcantes do Cabula.
O conjunto A.C.M, formado por casas e prédios, foi estruturado inicialmente para a moradia de militares oficiais do Corpo de Bombeiros e suas respectivas famílias, os quais constituíram - se enquanto os primeiros moradores do local; origina-se daí a denominação de “conjunto dos bombeiros” pelo qual o mesmo é conhecido pelos habitantes mais antigos do lugar em questão. Presentes no Conjunto A.C.M, estão alguns pontos de referência muito importantes como a Escola Municipal Cabula I, A Igreja Católica Natal do Senhor, alguns terreiros de candomblé e o Horto Florestal do Cabula, o qual estende-se da localidade em questão, passando pela Estrada das Barreiras e Mata Escura, por exemplo.
Algumas imagens do Conjunto Antonio Carlos Magalhães (A.C.M)
Imagem da Igreja Natal do Senhor
Imagem da Escola Municipal Cabula - I
Fonte da imagem: https://www.google.com.br/search?q=Escola+Municipal+Cabula+I++foto+imagem&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwij_cfKyfzbAhVBf5AKHZaiDDsQ7AkIMg&biw=1242&bih=602
Entrevista com Antonio Jorge Nascimento, morador do Conjunto Antonio Carlos Magalhães
Imagem de Antonio Jorge Nascimento “Toinho”
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=Antonio+Jorge+Nascimento+foto&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwj0roiMwf_bAhUBi5AKHaT8BswQ7AkIMg&biw=1242&bih=602
Apresentando o entrevistado:
Antonio Jorge Nascimento, filho de Dona Olga, é um dos moradores mais antigos do Conjunto Antonio Carlos Magalhães ou Conjunto A.C.M ou ainda, simplesmente, A.CM, como muitos preferem referir-se à localidade. Antonio Jorge, ou melhor, Toinho, como é carinhosamente chamado pela vizinhança, é um cidadão engajado e comprometido com as questões do lugar onde mora, desde que o referido local foi inaugurado em 1974. Pedagogo de formação, ex- presidente do Conselho de Moradores do conjunto ACM, criador do “Projeto Cidadão”, que promove o ensino da dança de salão para crianças da comunidade por meio de parceria estabelecida com a Universidade Aberta da Terceira Idade (UATI), a qual faz parte da UNEB, instituição da qual Toinho é funcionário há mais de trinta anos.
Por meio deste projeto de cunho acadêmico, tive a oportunidade de entrevistar Toinho e aprender mais sobre a história do Conjunto ACM; esta história que agora compartilho com vocês.
Aproveito a oportunidade, desde já, para tecer meus agradecimentos, pois, através do relato de suas memórias, que expôs, demonstrando grande disponibilidade, atenção e conhecimento sobre a História do lugar onde vive até hoje, pude também, conhecer um pouco mais sobre o lugar no qual habito desde os nove meses de idade até os dias atuais. Muito obrigada, Toinho!!!
Importante ressaltar que Toinho não é tão somente um dos moradores mais ilustres do Conjunto A.C.M, mas, um verdadeiro patrimônio deste lugar.
Gratidão!!!!
A entrevista:
* A entrevista aqui compartilhada foi realizada por meio da metodologia de pesquisa denominada “Entrevista semi – estruturada” na qual o entrevistador e o entrevistado propõem-se à realização de uma espécie de conversa, a partir de pontos previamente selecionados, os quais devem subsidiar o diálogo estabelecido entre ambos.
Onde tudo começou: A inauguração do Conjunto A.C.M e as dificuldades enfrentadas pelos primeiros moradores
Bem, eu queria que você me dissesse quando você veio morar aqui, se você nasceu aqui, quais são suas lembranças, o que você sabe sobre a fundação deste lugar, como ele surgiu, como foi que se deu... Você vai me dizer o que você lembra, o que você sabe...
Bom, eu não nasci aqui, eu vim do bairro de Santa Mônica. Quando eu vim pra cá, não tinha muitos moradores aqui ainda, o conjunto era recém inaugurado, na década de setenta, exclusivamente para bombeiros, meu pai era bombeiro, então nós viemos para cá. Então, a lembrança que eu tenho daqui, era como se fosse um interior, aqui era um interior.
Uma das coisas que eu sempre falava, que eu criticava, para muita gente que ficava botando ACM, Antonio Carlos Magalhães, “nas alturas”, é que eu dizia o seguinte: “Se ele gostasse tanto dos bombeiros, como ele dizia que gostava, ele tinha colocado o Conjunto A.C.M, lá na frente...”.
Lá na frente, onde?
Lá na frente, mais para a entrada do Cabula, porque tudo isso era mato.
Mas, seria onde mais ou menos?
Quando você sobe a ladeira do Cabula, até você chegar aqui, é um pedaço muito grande, então, você imagine isso na década de setenta, não tinha nada, era estrada de barro; se chovesse, era lama, quando fazia sol, era muita poeira e não tinha transporte muito fácil. Então, muitas vezes, para ir ao centro da cidade, você tinha de “paletar” até o Retiro para poder pegar o ônibus para ir para algum lugar e, na volta, fazia a mesma coisa, soltava lá embaixo, subia e vinha.
A ladeira do Cabula não era essa ladeira que é hoje; ela era aquela onde tem o Conjunto Cristiano Buys... Quando você vai descer a ladeira do Cabula, ali, tem o viaduto, tem a parte que vai para o Bela Vista...Você já viu uma descidinha, que tem do lado direito, onde tem uns conjuntos?
Perto do Colégio Antonio Euzébio?
Isso, descendo ali! Ali era a ladeira do Cabula (velha).
Essa nova então, não existia...
Não existia!
Aí vocês vinham do Retiro subindo a pé, para poder chegar aqui...
A gente já tinha aqui o 19º BC, que era o quartel que já funcionava ali... Nós tínhamos o Conjunto COHABITA, que é aquele próximo da Oi (empresa de telefonia) [...]. Tinha a comunidade da Engomadeira, a comunidade do Arraial do Retiro, a comunidade das Barreiras, que sempre foi mais velha do que o Conjunto ACM, mas era assim, era muito difícil... Por exemplo, onde você vê hoje, o hotel, na esquina tinha o mercadinho de “Seu” Santos...
Entrando ali no Arraial?
Sim! Mas era bem na esquina, mercadinho de “Seu” Santos, onde é hoje o hotel. Então, ele ficava ali na esquina e servia a quem era dessa área de cá (Conjunto ACM), servia a quem era da Engomadeira e servia a quem era do Arraial do Retiro. Era uma quitanda, que a gente comprava ali... Então, repare, para essa dimensão, você saía daqui pra comprar ali no mercadinho... Não era um mercado grande não, era uma “biboca”, mas, que tinha tudo. As coisas básicas havia ali; tinha ali: pão, que você ia comprar lá [...]. Depois as pessoas começaram a trazer pão de bicicleta, pra facilitar um pouco mais...
.As pessoas também começaram, a abrir uma janela em casa e botar algumas coisinhas para vender, até chegar, realmente, alguns armazéns pequenos pra que a gente pudesse comprar, mas, como era um ambiente de interior, tinha uma coisa muito positiva, por exemplo, você comprava frutas com facilidade, principalmente manga, jaca, laranja... Tinha “laranja do cabula”, que era uma laranja que só tinha aqui no Cabula...
Ancestralidade e antecedentes históricos do Cabula: produção de laranjas, quilombos e terreiros de candomblé
Aqui era, historicamente, um lugar onde se produzia muita “laranja de umbigo”...
Principalmente! O símbolo da bandeira do Conjunto ACM tem uma laranja no meio...
Fazendo alusão a esse passado...
Exato! Tinha ali na esquina, onde fizeram o Shopping Bela Vista, ali quando o ônibus desce, bem próximo dele, antes de descer a ladeira do Cabula, não tem um prédio, assim, próximo ao Bela Vista?
Sim! Tem uns prédios mais modestos e do lado de cá...
Isso! Aquele que está mais próximo da ladeira, ali naquele centro, tinha a casa da “Rainha da Laranja”... Era a maior produtora de laranja que exportava laranja... Então, naquela época, era uma coisa assim, muito chique, pois, se tinha aquela figura que representava todo o laranjal do Cabula...Lá morava a “Rainha da Laranja”...
Era uma mulher que era produtora de laranja e era intitulada assim... Na década de setenta, mais ou menos?
Era sim! Ela já deveria estar atuando bem antes, porque na década de setenta, foi quando o conjunto foi inaugurado, mas, para você ter uma ideia de que isso aqui é tão antigo... Para você ter uma ideia, eu trouxe esse livro que eu estou lendo ainda, este livro aqui... (“Rebeliões Escravas na Bahia”, do historiador João José Reis). E eu trouxe aqui umas coisas para você ver só a questão do tempo, quando você falava em Cabula... Porque aqui, além de ter tido quilombo, teve também, muitos terreiros de candomblé, e muitos terreiros de candomblé se transformavam também em quilombos porque eles abrigavam pessoas... E tem também outra figura aqui no livro, que ele cita, certo? [...]. Que eu achei muito interessante, que era uma sacerdotisa...
Era Nicácia da França?
Nicácia... Ele cita ela aqui... Então, você percebe que o Cabula, foi, talvez, o “coração” da cidade de Salvador, num certo sentido, não só na questão mesmo da laranja, principalmente da laranja, porque tinham outras frutas... A laranja era a “coisa” principal, mas, também, na questão dos terreiros, na questão dos quilombos... A gente tem aí, por exemplo, o Beiru... O nome Beiru, que foi de um escravo que comandava um quilombo nessa área, certo? Então, é uma coisa muito histórica [...]. São importantes, eu acho, esses trabalhos (refere -se à entrevista que realizava) porque fazem as pessoas conhecerem a sua história, porque, as vezes, as pessoas moram em um lugar e não conhecem nada.
A criação da Universidade do Estado da Bahia – UNEB e sua influência para o desenvolvimento do Cabula: O “olhar” de quem viu a universidade “nascer”
Quando a universidade veio para cá, ela não veio logo como universidade; a UNEB veio como Superintendência de Ensino Superior do Estado da Bahia. Tinha a Fundação CETEBA, Centro de Tecnologia da Bahia, que funcionava em Ondina, aí transferiu - se para cá, para o Cabula, e já veio para cá com o nome de SESEB, Superintendência de Ensino Superior do Estado da Bahia e, depois, transformou-se em universidade. Agora a universidade está completando trinta e cinco anos, mas ela é muito mais antiga como instituição de ensino superior, que já existia antes de ser UNEB, assim como eu também [...] Eu entrei lá em oitenta e dois...
Então, você começou a trabalhar na UNEB um ano antes... Tem muito tempo, muita História...
Exatamente! Quando a universidade “veio”, já tinha o 19º BC que, como é um Quartel do Exército, tinha também as residências oficiais, mas que já estava aí há muito tempo, então não era um atrativo, mas, quando a universidade chega, foram chegando outras “coisas”... Então as pessoas pensaram: “Se surgiu aí uma instituição de ensino superior, vão surgir outras coisas...” Então surgiram os primeiros supermercados, os mercados grandes foram chegando, as escolas particulares foram chegando... Já havia as públicas... Então o Cabula foi ficando com essa dimensão e hoje o metro quadrado no cabula é alto demais, muito caro, porque temos o privilégio de estarmos no alto, um dos pontos mais altos é aqui... Por exemplo, da laje da casa de minha mãe, você vê o mar, então o Cabula é alto. Além disso, tem a História e poucas pessoas conhecem a História do bairro.
Sobre a importância do conhecimento da História do bairro onde se vive sob a ótica de um educador social
Eu tenho me dedicado a isso (sobre a importância do conhecimento da história do bairro pelos moradores), quando eu passo filmes [...] Até que não sejam filmes ligados diretamente ao Cabula, mas, quando é filme que tem determinada história, a gente consegue fazer um link com a história do Cabula, com a história desse povo, porque, por exemplo, os terreiros de candomblés, aqui, tiveram uma função muito importante, porque [...] Os escravos se uniam para lutar contra a escravidão, os maus tratos...
Eu acho que, quando um professor desses, como o professor Alfredo, diz: conheça seu bairro, ele está dando uma dica... Conheça seu bairro, conheça sua cidade, conheça seu estado, conheça seu país, conheça sua História...
Conheça a sua História, porque a História do lugar é, também, a sua História...
Exato! Vamos falar agora, do ponto de vista cultural do Cabula.
A questão cultural no Conjunto ACM: das quadrilhas juninas à Rainha do Ilê Aiyê, passando pelas bandas de Axé Music
Aqui no Cabula, nós tínhamos bandas que surgiram aqui na praça. A “Banda Reflexus”, surgiu na praça do Conjunto ACM... O pessoal ficava aí na praça, tocando violão, cantando e, de repente, formaram uma banda, e aí, estourou nacionalmente e até internacionalmente [...]. Eles eram uma banda completa...
Depois surgiu a “Fases da Lua”, que conseguiu sucesso, um pouco, mas que não conseguiu emplacar...
[...] Tivemos as quadrilhas juninas, a “Cabula I”, a “Chameguinho do Cabula”, a “Denguinho do Cabula”... [...] A “Cabula I” revolucionou a quadrilha junina na Bahia, revolucionou... Eu lembro que, quando a “Cabula I” foi disputar uma competição, ela ganhou todos os prêmios de concurso naquele ano, todos, ela ganhou todos, porque ela chegou com uma coisa nova: enquanto as pessoas faziam filas de dois, tipo quadrilha tradicional, ela entrou com quatro fileiras, fazendo como se fossem duas quadrilhas em uma e encantava todos os lugares onde ia aqui em Salvador, no interior...Foi uma revolução e aí, no outro ano, as outras começaram a ter que criar, elas tiveram que fazer isso, porque, ou elas faziam ou ficavam para trás...
[...] Eu falo o seguinte, Dani: eu sou um educador social...
E você é Pedagogo também...
Eu sou Pedagogo, mas, antes de ser Pedagogo, eu sou um educador social.
E tem também o Projeto Cidadão, não é? Que você criou...
Exato! A gente tinha várias coisas, percussão, futebol de campo, futebol de salão, basquete, vôlei, alguns tipos de dança, grafite...
Com Denis que era um parceiro (Denis Sena - artista plástico oriundo do Conjunto ACM)...
Isso, com Denis! Então, o que é que acontece, quando você cria algo assim? O próprio poder público tinha que estar apoiando, porque, na realidade, a gente está fazendo uma coisa que eles deveriam estar fazendo e a gente faz porque é da comunidade, então, a gente não quer ver a comunidade “lá embaixo”, então faz, mas, é precário porque você não tem material... Se você quiser levar os meninos para determinado lugar ou você tem que pagar para ir [...] Por que, vai tirar de quem, dos meninos que não têm?
[...] Minha filha já nasceu aqui, ela nasceu no Hospital Roberto Santos, ela tem dezanove anos agora... Ela foi para o Ilê pela primeira vez e, conseguiu, graças a Deus, e conseguiu mostrar todo um gingado, uma simpatia e uma competência para dançar, porque ela [...] é oriunda do “Projeto Cidadão” com a dança...
Então ela é um fruto do Projeto Cidadão, para além de ser sua filha...
Exatamente! A gente tem outros meninos também que hoje fazem várias coisas e que são oriundos da dança de salão...
E esse ano ela (Jéssica Almeida Nascimento) foi eleita a Rainha do Ilê, no carnaval, Deusa do Ébano...
Exatamente! A Deusa do Ébano [...].
A importância do conhecimento da própria
História por meio da História do bairro de origem – Reflexões finais
[...] Eu acho que o nosso bairro é um bairro excepcional, tranquilo... Eu acho que as histórias que tem nos bairros, de cada localidade dessa [...] A própria população tomando consciência disso, ela melhora em vários aspectos, eu acho que ela modifica seu pensamento a partir de sua História [...].
Antonio Jorge Nascimento (Toinho)
Pedagogo e Educador Social
Nossa q incrível esse resgate de memória trazida por quem mora e viveu as batalhas e mudanças do ligar. É fascinante ver a história de uma sociedade a partir de um lugar como referência. Gostei mto da iniciativa do projeto. Mto bom dani
ResponderExcluirQuero primeiro parabenizar o Prof. Alfredo por fazer, atraves de pesquisa como esta realizado pela estudante Daniela, a oportunidade do estudante conhecer seu próprio bairro, sua própria história.
ResponderExcluirFoi um imenso prazer contribuir com um pouco daquilo que sei sobre meu bairro. Vi o Cabula como uma roça do interior e hoje transformada em um bairro super populoso e que tem o Metro quadrado muito valioso.
Deixo para os leitores deste Blog a sugestão de conhecer a sua história através da história de seu bairro, da sua Cidade, do seu Estado e consequentemente do seu País.
Parabéns Dani
Belíssima entrevista, como é bom saber as histórias de um bairro, à partir da visão de um de seus moradores, muito interessante e informativa.
ResponderExcluirSensacional a história do Conjunto ACM, Daniela Cerqueira você está de parabéns, muitas coisas eu não sabia sobre o Conjunto. Vale a pena saber de toda história. 👏👏👏👏👏👏
ResponderExcluir. Linda história. Obrigada seu Toinho.
ResponderExcluirÉ a partir do conhecimento que se pode transformar o hoje e planejar o amanhã estou encantada com essa construção de conhecimento. Parabéns enriquecedor✨
ResponderExcluirOi este blog está está um sucesso, muito descritivo e objetivo, pude entender com bastante clareza a história do bairro, parabéns colega sucesso na carreira
ResponderExcluirParabéns Toinho pela ilustre entrevista que só vc mesmo sabe falar do nosso conjunto com tanta habilidade, fique muito emociemocionada ao lembrar dos nossos passados onde com os nossos familiares podemos chegar onde chegamos com superação um forte abraço amigo irmão bjusss.
ResponderExcluirMaravilha
ResponderExcluirParabéns! A sua história do bairro proporciona a sensação de pertencimento, seguido de satisfação , devido a importância do mesmo na construção de Salvador. Ótima pesquisa.
ResponderExcluirParabéns! Feliz por saber da importância deste bairro na construção de Salvador. E vc fez isso com maestria!
ResponderExcluirMuito legal a entrevista. Saber que sou também uma dos primeiros moradores deste Conjunto e faz muito feliz. Ainda estou aqui em 2020.
ResponderExcluirQuem trabalho legal e entrevista fenomenal. E me chamo André nery e sou de Jacobina, moro atualmente no Conj. ACM na rua Santa Apolonia. Estou desenvolvendo um guia local que se chama No Guia Tem, desde que vim morar em Salvador moro aqui no ACM e fiquei encantado com a historia do Cabula a partir de um trabalho na Faculdade. Juntei a fome com a vontade de comer e por precisar vender meus serviços de Designer Gráfico estou na luta agora com este perfil no Instagram tentando desenvolver um trabalho de apoio e conscientização da importância ao comércio local para geração de emprego e fortalecimento do bairro e seu entorno. Abraço e parabéns, caso queira contribuir com meu trabalho meu contato whatsapp é 71 999595020.
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